Casos de dengue crescem em Catalão e enchem unidades de saúde

de Návio Leão

Nos três primeiros meses de 2022, foram registrados 1.378 casos. Prefeitura pede ajuda da população

Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da dengue: casos em Catalão têm aumento de 562,5%

Os casos de dengue em Catalão continuam a crescer, enchem as unidades de saúde e a Secretaria Municipal de Saúde volta a pedir ajuda da população para o combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Nos três primeiros meses de 2022, já foram registrados na cidade 1.378 casos. No ano passado todo, foram 208 casos notificados.

O trabalho dos agentes da prefeitura de Catalão está intenso em toda a cidade por causa do período chuvoso, quando a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito cresce consideravelmente. Mas cinco bairros estão em alerta devido a mais ocorrências: Santa Terezinha, Jardim Paraíso, Santo Antônio, Ipanema e Teotônio Vilela.

Baseada em estudos, a Secretaria de Saúde pede ajuda da população para combater os criadouros do mosquito. Cerca de 80% de focos do Aedes aegypti estão na residência por causa do acúmulo de água parada. É importante verificar nas casas, segundo o Departamento de Combate a Vetores (Decove), os reservatórios de água, se as calhas estão limpas, o depósito de lixo e os potes de água para animais. Ações que são simples, mas que podem contribuir para a redução dos casos de dengue.

Quando a Decove recebe a comunicação de alguma residência com possível foco de dengue, a visita dos agentes é realizada com urgência e o trabalho se estende a 150 metros em volta do local. Em caso de lotes abandonados, o proprietário é localizado e notificado para fazer a limpeza.

Mas em alguns pontos em Catalão, não há colaboração da população para o combate ao mosquito. Um exemplo é a margem da rede ferroviária, no Bairro Santo Antônio. Mesmo sendo um setor com alto índice de dengue nos três primeiros meses do ano, o lixo doméstico é jogando nos trilhos. Copos, sacolas plásticas, garrafas pet, marmita de isopor e latas também são descartadas na ferrovia.

 Além da Dengue, o Aedes aegypti pode transmitir os vírus da Zika e da Chikungunya.

Lixo é jogador à margem dos trilhos de ferro no Bairro Santo Antônio

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário