Operadoras e hospitais passam a disputar o mesmo paciente

de Návio Leão

(Imagem: ChatGPT)

Com mais de 52 milhões de brasileiros pagando planos de saúde e uma receita de R$ 187 bilhões só no primeiro semestre de 2025, as operadoras vêm apostando cada vez em construir seus próprios hospitais ou criar redes preferenciais — como é o caso da Hapvida e Prevent Senior.

Mas, diante desse avanço, os hospitais decidiram inverter o movimento: em vez de depender das operadoras, começaram a lançar seus próprios convênios médicos.

  • No Rio, a Rede Casa, com dez unidades, lançou em 2020 o plano Klini. De lá para cá, a carteira disparou para 130 mil usuários, com projeção de fechar 2025 em 160 mil.
  • Em São Paulo, o Hospital Sagrada Família também entrou na disputa: seu convênio médico saltou de 5,5 mil para 21 mil clientes em apenas um ano.

Na prática, o que antes era uma relação de parceria está se transformando em concorrência direta: operadoras e hospitais passam a disputar o mesmo cliente — em um mercado que não para de crescer.

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