O feed está trazendo os jovens de volta às igrejas

de Návio Leão

(Imagem: Getty Images)

O que parecia improvável está acontecendo: a Gen Z, marcada pela vida digital e pela desconfiança em instituições tradicionais, está puxando um renascimento religioso no Ocidente:

  • 🇫🇷 Entre jovens franceses de 18 a 25 anos, por exemplo, os batismos quadruplicaram em 4 anos, enquanto o número total de adultos batizados no país cresceu 160% na última década;
  • 🇧🇪 Na Bélgica, os batismos de adolescentes e adultos triplicaram em 10 anos;
  • 🇮🇪 Dublin registrou quase o dobro de batismos de adultos nesta Páscoa em comparação com 2024;
  • 🇬🇧 Crença em Deus entre jovens britânicos de 18 a 24 anos saltou de 18% em 2021 para 46% em 2025.

O fenômeno não se restringe ao continente europeu. Nos EUA, os números mostram dados crescentes de pessoas se convertendo após anos de queda, com jovens liderando um retorno ao catolicismo.

Mas, afinal, o que explica esse movimento?

Em resumo, tudo está relacionado a dois fatores: o desgaste do materialismo e o fácil acesso a conteúdos religiosos online vindos de influenciadores.

Em julho, o Papa Leão recebeu mil influenciadores católicos no Vaticano para discutir como atuar como “missionários digitais”.

A estratégia é traduzir a mensagem da Igreja para uma geração em busca de um preenchimento maior do que apenas a vida digital.

Em um mundo cada vez mais fragmentado, a religião parece voltar a oferecer algo raro: comunidade, estabilidade e propósito — exatamente o que a Gen Z mais sente falta.

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