A geração mais conectada e mais solitária

de Návio Leão

Celular na mão, vazio no peito. Uma pesquisa recente realizada com jovens de 13 a 24 anos nos EUA revelou um dado curioso:

Metade dos jovens afirma sofrer com sentimentos de solidão, proporção praticamente igual aos que relatam vivenciar problemas familiares.

Os dados desafiam a narrativa simplista de uma “crise geral” de saúde mental. O que aparece, na verdade, é um cenário desigual:Jovens LGBTQ+ classificam sua saúde mental como ruim em uma taxa quase 3x maior do que os demais.Quem tem dificuldade de pagar despesas básicas também enfrenta problemas em proporção 3x maior do que aqueles que vivem com mais conforto.(Imagem: Axios)

A lista de fatores que mais impactam a vida emocional inclui, além da solidão e das tensões familiares, a sensação de não ter um caminho claro (45,1%) e a pressão escolar (33,8%).

Zoom out: O dado americano conversa OMS, que aponta que 1 em cada 6 pessoas sofre de solidão no mundo, principalmente a geração mais nova, com índices que superam os 20%.

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