(Imagem: Bruno Doubs)
Ontem à noite, mais de 70 mil pessoas estiveram no Maracanã para acompanhar a vitória do Flamengo sobre o Racing pela semifinal da Libertadores.
Só que, no mesmo dia, o estádio de futebol mais simbólico do mundo entrou no noticiário por outro motivo.
O governo do Rio de Janeiro incluiu o Maracanã e toda a área ao redor — incluindo o Maracanãzinho — na lista de bens públicos que podem ser vendidos para reduzir a dívida do estado de R$ 12,3 bilhões com a União.
- O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj e ainda precisa passar pelo plenário para ser validado.
Como funciona hoje
Atualmente, o Maracanã é administrado por Flamengo e Fluminense, que têm uma concessão válida até 2044. Em outras palavras, o estádio continua sendo do estado, mas a administração é privada.
Mesmo assim, manter o Maraca custa caro para os cofres públicos: cada partida gera cerca de R$ 1 milhão em despesas para o governo estadual.
As estimativas de mercado apontam que uma possível venda dos naming rights do Maracanã poderia girar entre R$ 200 e R$ 300 milhões por ano, sendo que Flamengo e Fluminense ficariam com pelo menos 25% cada deste valor.