Suspeitos faziam festas para celebrar a “quebra de recordes” em desvios concretizados. Seis estão detidos. Com o dinheiro das vítimas, os investigados realizavam confraternizações regadas a bebidas alcoólicas.
De acordo com a polícia, o grupo começou a ser investigado há quase seis meses. Nesse período, constatou-se que os suspeitos criaram falsas empresas financeiras, por meio das quais aliciavam vítimas com propagandas em redes sociais.
Durante a execução dos golpes, o grupo pedia que as vítimas realizassem transferências de dinheiro, sob o pretexto de liberação do capital para aquisição de bens desejados. Contudo, após o repasse dos valores, as vítimas eram informadas do fechamento repentino das empresas e ficavam com o prejuízo.
Entretanto, conforme as investigações, os suspeitos rapidamente “abriam” novas empresas financeiras, em outros endereços, persistindo na prática dos golpes. Com o dinheiro das vítimas, os investigados realizavam confraternização com bebidas alcoólicas para celebrar a “quebra de recordes”. Uma em especial chamou a atenção dos policiais, pois celebrava a captação de R$ 2 milhões de clientes.
Os agentes civis cumpriram seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Anápolis.
A partir do cumprimento dos mandados, a polícia apreendeu três veículos de luxo, que, segundo a corporação, foram adquiridos com o proveito dos crimes. Máquinas de cartão de crédito e documentos também foram confiscados.
As empresas investigadas possuem ramificação em outros estados do Brasil, gerando suspeitas da existência de uma pirâmide financeira. O grupo pode ter lesado mais de 100 pessoas. Suspeitos deverão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
Informações: Portal Catalão