(Imagem: Exame)
A ideia de que transfusões de sangue jovem poderiam retardar o envelhecimento sempre pareceu assunto de filme de ficção, mas um estudo alemão acaba de dar indícios de que há base científica por trás do mito.
Pesquisadores da Beiersdorf AG, empresa de cuidados com a pele, criaram um modelo 3D de pele humana em laboratório e testaram os efeitos do soro sanguíneo jovem.
O soro, sozinho, não apresentou impacto relevante. Mas, quando combinado às células da medula óssea, surgiram sinais claros de rejuvenescimento:
Maior proliferação celular, aumento da atividade metabólica e até redução na idade biológica.
Mais de 55 proteínas foram identificadas nesse processo, sendo 7 delas diretamente ligadas à produção de colágeno e à renovação celular — elementos fundamentais para manter a pele jovem.
Além da pesquisa com pele, um estudo paralelo mostrou que suplementos derivados de proteínas sanguíneas jovens prolongaram a vida de camundongos em 16%, retardando problemas como perda de visão e mobilidade.