A popularização das apostas esportivas chegou até o Bolsa Família

de Návio Leão
PROIBIÇÃO: beneficiários do Bolsa Família não podem mais jogar Tigrinho;  saiba o motivo - Alô Juca

As plataformas de apostas online movimentam cerca de R$ 100 bilhões por ano no Brasil, e entre os mais de 23 milhões de usuários, muitos pertencem às camadas de baixa renda e é aí que surge a preocupação.

Levantamentos indicam que, apenas em janeiro, beneficiários do Bolsa Família transferiram cerca de R$ 3,7 bilhões para casas de apostas, valor que representa mais de um quarto do total investido pelo programa social naquele período.

O estudo mostra ainda que 4,4 milhões de famílias realizaram transações com sites de apostas no mês. Outro ponto chama atenção: 4% desses beneficiários concentraram 80% de todo o valor apostado, levantando suspeitas de uso irregular de CPFs, o que pode estar ligado a casos de lavagem de dinheiro.

Diante disso, o Ministério da Fazenda prorrogou até o fim do mês o prazo para que as plataformas bloqueiem o cadastro de beneficiários do programa.

Apesar da medida, especialistas acreditam que seu impacto pode ser limitado. Isso porque a maior parte dos apostadores é composta por homens, enquanto o Bolsa Família tem, majoritariamente, mulheres como titulares.

Fonte: The News

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