
Obra da Eco050 segue sem cronograma definido e empresários cobram indenizações por transtornos causados
Iniciada em agosto de 2023, a duplicação da BR-050 no perímetro urbano de Catalão completará dois anos em meio a críticas e reclamações. Apesar de ser uma obra esperada por muitos, a falta de planejamento e organização tem causado grandes prejuízos a comerciantes e empresários instalados às margens da rodovia.
A concessionária Ecovias Minas Goiás interditou várias empresas ao mesmo tempo, abrindo buracos e valas sem previsão clara de início e término. Com isso, muitos empreendimentos perderam acessos importantes e, consequentemente, clientes.
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Além da falta de planejamento, a obra carece de sinalização adequada. Isso tem provocado diversos acidentes, levantando questionamentos sobre a segurança no trecho. Empresários relatam que a empresa não demonstra preocupação com a integridade dos motoristas e pedestres que transitam pelo local.
Outro ponto de insatisfação são os processos de desapropriação. De acordo com estes comerciantes, a tramitação na Justiça segue lenta, enquanto a Ecovias Minas Goiás antiga Eco050 tenta adiar as decisões e desvalorizar os imóveis afetados. Essa estratégia, segundo os comerciantes, agrava ainda mais as perdas.
Com o acúmulo de prejuízos, alguns negócios já encerraram suas atividades. Os que permanecem abertos enfrentam dificuldades para se manter. Diante disso, empresários planejam realizar uma audiência pública. A proposta é unir todos os afetados para exigir o pagamento de indenizações e mais agilidade nos trâmites judiciais.
