
No segundo trimestre de 2025, Goiás alcançou uma marca histórica: 3,89 milhões de pessoas estão ocupadas no estado, o maior número já registrado desde o início da série histórica do IBGE. O crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior confirma o avanço do mercado de trabalho goiano, enquanto a taxa de desemprego caiu para 4,4%, a mais baixa em 12 anos.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), analisada pelo Instituto Mauro Borges (IMB), quase todos os setores impulsionaram esse resultado. O comércio liderou a expansão, com alta de 6,5% e um total de 820 mil trabalhadores, ficando entre os maiores crescimentos do país. O setor de serviços também bateu recorde, somando 2,01 milhões de ocupados. A indústria e a agropecuária cresceram 1,3% e 1,7%, respectivamente, reafirmando a força produtiva do estado. Apenas a construção civil apresentou retração, com queda de 1,6%.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os números refletem a recuperação do estado nos últimos anos. “É a comprovação de que seguimos no rumo certo desde 2019, recuperando Goiás com responsabilidade e ampliando as oportunidades de emprego”, destacou.
O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, ressalta que o ambiente econômico em Goiás se fortalece com segurança jurídica, incentivos fiscais e qualidade de vida, fatores que atraem investidores e ampliam a geração de renda.
Além do aumento na ocupação, a renda média também avançou, atingindo R$ 3.437, o maior valor da série histórica. O total da massa salarial chegou a R$ 13,3 bilhões, consolidando mais um recorde. A informalidade caiu para 35%, menor índice já registrado, e o desalento recuou para 0,9%, colocando o estado entre os melhores resultados do país.
Goiás não apenas gera mais empregos, mas também proporciona melhores condições de renda e estabilidade para sua população.