Manifestantes cobram volta do transporte público em Catalão

de Návio Leão

Ministério Público também é acionado para tentar ajudar a solucionar problema

Cinco entidades se uniram para cobrar da Prefeitura de Catalão providências para a volta do transporte público. Há uma semana, a Transduarte parou o serviço na cidade alegando prejuízo financeiro e não tem previsão de retorno, apesar de a empresa ser a única que tem concessão no município para a atividade.
Nesta segunda-feira (21/3), representantes de cinco entidades foram para a porta da prefeitura para uma manifestação. Com faixas, cadeira de rodas e muletas usadas por deficientes físicos, eles pediram a solução do problema. Um ofício foi protocolado ao prefeito, Adib Elias, para resolver a questão. O Ministério Público também foi acionado para tomar ciência das dificuldades enfrentadas por parte da população mais carente.
Por falta de transporte coletivo, manifestantes relataram que crianças estão perdendo aulas e idosos e deficientes físicos deixaram de se locomover para consultas médicas. Há também contratempos para trabalhadores que moram em bairros mais distantes para se deslocarem para o serviço.
Nenhum representante da prefeitura conversou com os manifestantes. Desde quinta-feira (17/3), Transduarte e membros da administração público estão tentando viabilizar uma solução. A prefeitura já disse que não tem como subsidiar o transporte público, propõe revisar os valores das passagens (atualmente custam R$ 3,50) e admite fazer nova licitação para o serviço, caso não chegue a um acordo.
O Ministério Público tem conhecimento do problema do transporte público desde a semana passada, mas não vai se pronunciar no momento.

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