(Imagem: Shutterstock)
A invasão aos sistemas da Sinqia, gigante brasileira de tecnologia bancária, pode entrar para a lista dos maiores ataques cibernéticos já registrados no país.
O ataque ocorreu na última sexta-feira e estimativas apontam um rombo de R$ 670 milhões, concentrado em operações do HSBC e da fintech Artta.
Porém, já se fala em um prejuízo que pode alcançar R$ 1 bilhão, envolvendo pelo menos 20 instituições financeiras.
O modus operandi: os criminosos exploraram o acesso da Sinqia — que atua como uma espécie de benjamin, conectando bancos e fintechs a serviços digitais — como porta de entrada. O dinheiro foi pulverizado em empresas de fachada quase inativas, por meio de transferências via Pix.
A situação lembra o ataque à C&M Software em junho, que também superou a marca de R$ 1 bilhão.
A diferença é que, naquela ocasião, parte do dinheiro virou cripto; agora, ficou dentro do sistema bancário tradicional, o que aumenta as chances de rastreio.
Zoom out: Crimes digitais investigados pela Polícia Federal cresceram 9 vezes em cinco anos. Ao mesmo tempo, o Pix já soma mais de 160 milhões de usuários, o que amplia o alcance de golpes.