 (Imagem: Revolusolar) | Um dia eles já foram auge da inovação. Hoje, dá para dizer que são comuns. Mas agora, parecem estar virando um problema…Desde 2013, o número de sistemas de painéis solares instalados em pequena escala — casas ou prédios — saltou de 213 para quase 4 milhões no Brasil.O boom tem motivo. Desde 2012, quem tem placas solares pode injetar o excedente de energia produzida e não utilizada na rede. Em troca, recebe créditos para abater do custo da energia usada quando o sol se põe — sem nem pagar pelo uso da infraestrutura. |
Até por esse incentivo, a turma começou a fazer conta e ver que fazia sentido. Era trocar o custo de energia mensal e eterno por um investimento mais alto pontual.
Só tem um detalhe…
Esse subsídio já soma mais de R$ 10 bilhões em 2025. No fim do dia, esse valor é “embutido” na conta de todos os outros consumidores que não tem placas em casa.
Além disso, em dias de mais sol, o país gera mais eletricidade do que consome, forçando usinas a serem desligadas para evitar sobrecarga. Isso coloca em risco a saúde financeira de parques eólicos e solares de grande escala.
Agora, o governo tenta ajustar as regras para equilibrar o jogo. Hoje, os painéis solares de pequena escala já respondem por 18% da capacidade instalada de energia do país — o equivalente a três usinas de Itaipu.